sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
http://galeriao.blogspot.com/Dia 23 de Outubro estive entre novos talentos da ilustração em Portugal no Workshop de iniciação à Ilustração na Ó Galeria orientado pelo ilustrador Rui Sousa. Foi uma maravilha partilhar descobertas e sorrisos durante a tarde.. se bem que a sessão de divertimento começou às 10h... sou uma molenga! Mas compreendam-me, como é difícil levantar cedo a um sábado :)!
Está prometido o meu empenho para continuar esta fantástica descoberta do mundo do desenho e da Ilustração!
Está prometido o meu empenho para continuar esta fantástica descoberta do mundo do desenho e da Ilustração!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
necessitam-se optimistas! Raios partam os velhos do Restelo!!
Depois de um fim de semana de alegria e arrumações começo a semana com um espírito optimista!
...sim eu sei, a crise, sim o impacto do orçamento de estado, sim o desemprego e o trabalho precário!
Mas porra (para não dizer pu..t..a que pariu que seria mais ao meu jeito do norte). Há que levantar o ânimo e ver as obras humanas maravilhosas à nossa volta, fruto da alma criadora sem fim, eterna e imortal!
Continuo a acreditar quando há património que não cai para sempre no esquecimento, quando vejo o sorriso da auto-descoberta, o entusiasmo dos projectos, dos outros, dos nossos, dos que se concretizam e dos que ficam no papel!
Raios partam os velhos do Restelo!!!
...sim eu sei, a crise, sim o impacto do orçamento de estado, sim o desemprego e o trabalho precário!
Mas porra (para não dizer pu..t..a que pariu que seria mais ao meu jeito do norte). Há que levantar o ânimo e ver as obras humanas maravilhosas à nossa volta, fruto da alma criadora sem fim, eterna e imortal!
Continuo a acreditar quando há património que não cai para sempre no esquecimento, quando vejo o sorriso da auto-descoberta, o entusiasmo dos projectos, dos outros, dos nossos, dos que se concretizam e dos que ficam no papel!
Raios partam os velhos do Restelo!!!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
re-capitulação mais de 2 anos depois da janela aberta
1ºCapitulo O centro da minha vida
A janela aberta sobre a varanda deixa entrar os automóveis, as gaivotas e os sons incompreensíveis de uma noite de Primavera com cheiro a “finalmente acabou o Inverno”. .... (Continua)
A janela aberta sobre a varanda deixa entrar os automóveis, as gaivotas e os sons incompreensíveis de uma noite de Primavera com cheiro a “finalmente acabou o Inverno”. .... (Continua)
agora o outono chegou
2ºCapítulo mais de 2 anos depois
Aquela janela aberta era na época um desejo de libertação. Olhando para trás compreendendo como foi importante ter-me desapegado de sensações que me faziam sentir viva. Faziam sentir-me mais poderosa, mais capaz mas ao mesmo tempo mais dependente e ansiosa. Estranha combinação. Como uma droga que te agarra à única forma de existência que vale a pena… o resto são derivações de vida sem qualquer interesse. Pensava eu. Porventura ainda penso.
Tempo de paixão desmedida onde a vida só parecia ter sentido se fosse vivida até ao último rasgar de pele, até à última consequência… levada ao limite da auto-preservação e da sanidade mental. Ainda não esqueci a sensação. De no olhar de mar azul infinito me afogar completamente. De não conseguir respirar se não morresse nesse olhar e depois ressuscitasse. As linhas que teciam a minha rotina emaranhavam-se de tal forma nos dedos da ilusão, da dependência que já nem percebia onde tinha começado… que já não via o fim da linha. Impossível refazer o novelo como fazia com a minha mãe ao ritmo de duas mão que embalavam aquele movimento ondulante que jamais irei esquecer. Um jogo a quatro mãos perfeito!
O novelo, aos poucos fui re-novelando sozinha, imaginando um novo futuro ainda inseguro mas mais livre que o passado. Só pode ser melhor! Seja como for, seja onde for só pode ser melhor. Eu vou lembrar-me da janela aberta e daquele início de Primavera. Sei que a linha é muito fina, que o equilíbrio se encontra no sábio jogo de forças entre a ilusão e a realidade. Sei que a ilusão é sedutora e me tenta com uma precisão cirúrgica.
Para quando o dia do desenrolar do novelo de uma ponta à outra sem se emaranhar?
(Continua)
terça-feira, 19 de outubro de 2010
As meias - Parte II
Acho que tudo pode parecer positivo se olhado de uma certa perspectiva, a uma certa luz e com um determinada inclinação. Como uma fotografia ou um desenho. Como uma imagem dos nossos sonhos, um risco imaginário do percurso que nos vemos fazer no futuro… o futuro de que sinto saudades.
Ultimamente este optimismo tem sido posto à prova repetidamente e eu, como que ouvindo um disco riscado, tento sempre repor a agulha no sítio certo para continuar a ouvir. Não desisto porque sei que a música é boa, porque sei que vai valer a pena passar aquelas quebras, altos e baixos perturbardores. Tentativa, erro, tentativa, erro, tentativa, erro… e se não erro também não chego a acertar. E neste contínuo correr de fita, durante o filme as imagens começam a sobrepor-se umas às outras, entre imagens do passado, do presente e do mais que futuro.
O hábito de fazer reflexões, introspecções e contrições não aflige… não aflige porque raramente o faço… e nestes momentos em que os faço parece que me pesam as folhas de Outono, parece que a leveza da queda é mais pesada que uma tonelada sobre as minhas costas cansadas de mochilas e desvios.
Tudo pode parecer positivo mas agora que me olho bem vejo que o optimismo tem de ser muito bem tratado para que não o percamos. Preciso de meias quentes no Inverno porque se adivinha um com mantas curtas e despertares frios.
Ultimamente este optimismo tem sido posto à prova repetidamente e eu, como que ouvindo um disco riscado, tento sempre repor a agulha no sítio certo para continuar a ouvir. Não desisto porque sei que a música é boa, porque sei que vai valer a pena passar aquelas quebras, altos e baixos perturbardores. Tentativa, erro, tentativa, erro, tentativa, erro… e se não erro também não chego a acertar. E neste contínuo correr de fita, durante o filme as imagens começam a sobrepor-se umas às outras, entre imagens do passado, do presente e do mais que futuro.
O hábito de fazer reflexões, introspecções e contrições não aflige… não aflige porque raramente o faço… e nestes momentos em que os faço parece que me pesam as folhas de Outono, parece que a leveza da queda é mais pesada que uma tonelada sobre as minhas costas cansadas de mochilas e desvios.
Tudo pode parecer positivo mas agora que me olho bem vejo que o optimismo tem de ser muito bem tratado para que não o percamos. Preciso de meias quentes no Inverno porque se adivinha um com mantas curtas e despertares frios.
As meias - Parte I
a questão "meias", "soquetes" ou “peúgas”, consoante o sotaque, sempre foi muito abordada por alturas do Natal e ano novo com um tom e desprezo e até mesmo algum desdém. «-mais uma vez, meias.. » ou então «-que falta de imaginação, mais um par de meias!». Ora, depois de ter empacotado, embalado, desempacotado e desem-malado tantas vezes os meus tarecos da valise (de várias ao longo dos anos) cheguei à conclusão que oferecer meias é um acto de sabedoria! Sim, porque por entre idas e vindas, encontros e separações a parte do corpo que tende a sofrer mais as "diferenças de temperatura" da nossa vida são exactamente os pés! Por isso são as avós, as tias-avós e as primas mais velhas que nos oferecem tão fantástico e sábio cadeau.
Por favor, ofereçam-me meias! e quentinhas de preferência porque vem aí mais um Inverno com manta curta!
Por favor, ofereçam-me meias! e quentinhas de preferência porque vem aí mais um Inverno com manta curta!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
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